Alongamento antes do treino não é obrigatório



Ao passar dos anos, o alongamento antes do treino veio a ser visto por muitos como algo essencial para prevenir lesões. Isto tudo é muito bonito nas rodas de conversa de academia, mas na prática, a história não é bem assim.

Já foram realizados diversos estudos sobre o tema, contudo – ao contrário do que a maioria pensa – não foram encontradas evidências suficientes de que alongamento estático antes do exercício, previna lesões(1).




“Se não previne lesões, então vou fazer do mesmo jeito, pelo simples desencargo de consciência”


As coisas não são tão simples assim. Além dos alongamentos antes do treino não serem a melhor estratégia para prevenir lesões, eles podem deixá-lo mais vulnerável e ainda afetar negativamente a sua força no treino(2).
 
Lembrando que estamos considerando que você faz alongamentos da maneira “correta”. Chegar na academia e esticar os braços pra cada lado com duração de 1 minuto, como a maioria das pessoas fazem, está longe de ser um alongamento. Isto não vai gerar os efeitos “positivos” que você pensava que geraria e também não vai gerar os efeitos negativos que estamos descrevendo no texto.

A melhor pedida para evitar lesões, sempre será o bom e velho aquecimento antes do treino. Aeróbicos de baixa intensidade por 10 a 20 minutos e/ou fazer algumas séries do primeiro exercício do dia sem carga(ou com cargas muito baixas) são eficientes para aquecer o corpo e deixá-lo preparado para o que irá vir.

Fonte: SimplyShredded.com

Referências:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10593217
Do practical durations of stretching alter muscle strength? A dose-response study. Ryan ED, Beck TW, Herda TJ, Hull HR, Hartman MJ, Stout JR, Cramer JT. Med Sci Sports Exerc. 2008 Aug;40(8):1529-37.Flexibility and its effects on sports injury and performance. Gleim GW, McHugh MP. Sports Med. 1997 Nov;24(5):289-99.
Passive energy return after repeated stretches of the hamstring muscle-tendon unit. Magnusson SP, Aagaard P, Nielson JJ. Med Sci Sports Exerc. 2000 Jun;32(6):1160-4.

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